Nota de Corretagem: você sabe ler e interpretar? 1 dica imperdível para não precisar dela!

por | 11 ago 2022 | Bolsa de valores, Criptoativos, DARFmensal, Investimentos no Exterior, IR anual

Você ainda passa horas tentando entender a sua nota de corretagem para calcular e pagar os seus impostos mensais? Saiba como interpretá-la e, melhor ainda, não precisar dela!

Muitos investidores têm dificuldade para interpretar a nota de corretagem de suas corretoras. Seja de investimentos na bolsa, criptoativos ou até investimentos feitos no exterior, a nota acaba sendo necessária principalmente na hora de calcular e pagar os impostos mensais e para inserir os investimentos na declaração do imposto de renda anual.

Mas leia até o final deste artigo para aprender como ler e interpretar a sua nota de corretagem e, melhor ainda, entender que você não precisa dela para pagar seus impostos mensais!

Para entender e interpretar uma nota de corretagem, os investidores precisam acessá-la em sua versão digital, analisar todas as informações nela contidas, estudar com atenção os dados relacionados às operações que ficam no final da página e inclusive separar e anotar tudo o que considerarem importante para a declaração de ações no Imposto de Renda!

Uma nota de corretagem contém todas as informações necessárias sobre determinado investimento e fazer a leitura desses dados não é tão complicado quanto muita gente imagina e pode te salvar de cair na malha fina!

Você não pode se esquecer de declarar os seus investimentos, sejam eles quais forem. Para declarar investimentos na bolsa, criptoativos e no exterior, conte com o Velotax!

Mas afinal, o que é a nota de corretagem?

Este documento pode ser comparado a uma nota fiscal comum, daquelas que a gente recebe quando faz compras no supermercado ou na farmácia e é considerado um equivalente mais simples de nossos extratos de uma conta bancária, por exemplo.

Ela é, na realidade, um extrato que contém os movimentos diários de operações feitas na B3, em criptoativos ou em investimentos no exterior por cada investidor e contém, geralmente, os dados de valor de aquisição e/ou venda dos ativos, quais são os ativos, custo total da operação, etc.

Como funciona a nota de corretagem?

Ela funciona como um informativo, que repassa ao investidor tudo o que ele precisa saber sobre as movimentações realizadas naquela determinada data.

Quem tem responsabilidade exclusiva de emitir o documento é justamente a administradora do ativo operado pelo investidor, seja essa administradora uma instituição bancária ou uma corretora.

Na maioria das vezes, ela é gerada ao término da transação e fica disponível dentro de algumas horas, geralmente no mesmo dia, em versão impressa ou digitalizada para análise e uso por parte do investidor.

Se você não receber o documento automaticamente, talvez seja o caso de solicitar sua emissão.

Como ter a nota de corretagem em versão digital?

Quase todas as notas já podem ser acessadas através do seu computador ou do celular. 

A versão online do documento geralmente fica disponível para acesso através do site ou do aplicativo da administradora dos ativos e pode ser exportada em formato de planilha ou baixada como arquivo PDF para posterior impressão.

Entre em contato com a sua corretora ou com o atendimento do seu banco para descobrir o passo a passo e acessar a nota sem complicações. 

Como interpretar a nota de corretagem?

Comece analisando quais informações fazem parte do documento e porque elas estão lá, mesmo que não lhe interessem muito. Aproveite para verificar se os dados estão corretos.

Analise as informações do topo da nota

A primeira parte contém o número da nota (para controle), a data de sua emissão e todos os dados da corretora ou instituição bancária, como nome, endereço, contato e CNPJ.

Confira também as suas informações pessoais, seu número de conta na corretora ou banco e seu código de cliente, além de dados relacionados às operações daquele dia, como quais ativos foram operados, quantidades dos ativos, a data de vencimento deles, o tipo de operação, valor da compra e/ou da venda, taxas operacionais e impostos.

Tudo certo? Então, vamos à segunda parte!

Estude com atenção os dados da parte inferior do documento

Depois de conhecer cada ponto, anote em um lugar separado os valores que forem mais importantes para o preenchimento e cálculo do seu Documento de Arrecadação de Receitas Federais, o DARF, e para a declaração do Imposto de Renda. 

Separe o que for mais importante

Faça anotações para visualizar com facilidade os valores que aparecem nos espaços indicados com: “valor dos negócios”, “total de custos operacionais”, “total líquido”, “IRRF Day Trade” e “total líquido da nota”.

Lembre-se de observar as letras que aparecem ao lado de cada valor: “C” sinaliza crédito ou lucro, enquanto “D” aponta um débito ou prejuízo.

Tenha em mãos os seguintes dados:

  • valor dos negócios – quanto você ganhou ou perdeu, ainda sem desconto de taxas e sem desconto do IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte);
  • total de custos operacionais – a soma das taxas que constam no documento;
  • total líquido – o valor total da negociação menos o total dos custos da operação;
  • IRRF Day Trade – que é justamente o Imposto de Renda Retido na Fonte (1% do total líquido);
  • total líquido da nota – quanto você ganhou ou perdeu já com desconto dos custos operacionais e do IRRF (justamente o valor que deve bater com a sua declaração de Imposto de Renda).

Uma vez feita essa organização e finalizada a interpretação, aí sim será o momento de preencher o DARF e pagar os valores devidos, se houver. Vale dizer que esse não é o único motivo para você ler o extrato com toda a atenção possível.

Por que saber interpretar nota de corretagem?

São várias as vantagens de uma interpretação correta dos seus dados na nota de corretagem.

Existem 4 benefícios principais da leitura desse documento que vão além do preenchimento adequado do Documento de Arrecadação de Receitas Federais:

Ter melhor controle financeiro

Investidores que ainda buscam alternativas para ter melhor controle de dividendos e que querem ampliar seu controle financeiro no geral precisam interpretar com cautela qualquer nota de corretagem que receberem. 

Fazer anotações, destacar valores importantes e utilizar os dados nas próximas operações pode significar uma grande mudança!

  Saber se vale a pena investir novamente ou até mesmo vender as ações

A interpretação da nota pode funcionar como um bom comparativo para investidores saberem se repetem determinada operação ou não. Como o documento informa valores de ações quando compradas e vendidas, você pode utilizá-lo para: calcular lucros ou prejuízos a partir do preço de aquisição dos papéis ou saber se vale a pena comercializar os ativos que adquiriu.

  Avaliar a cobrança de taxas em cada operação

Esse extrato também é valioso quando falamos sobre avaliação de taxas de corretagem fixas ou variáveis, por exemplo. A cobrança exacerbada de taxas pode fazer com que o investidor troque a administradora dos seus ativos na bolsa, você sabia?

  Não cair na malha fina

Por último, mas não menos importante, um dos grandes benefícios da interpretação correta de uma nota de corretagem é o de não cair na malha fina do Imposto de Renda e ele interessa principalmente aos investidores que têm aplicações muito diferentes umas das outras. Os valores informados ao Fisco devem ser iguais aos que constam no extrato, caso contrário, você pode  ter grandes dores de cabeça.

Como lançar a nota de corretagem no IRPF?

A nota de corretagem não será especificamente lançada no Imposto de Renda, mas utilizada para que você declare seus investimentos por lá.

Para a declaração do IRPF, você deve reunir todas as suas notas – mês a mês – de operações feitas no decorrer do ano e utilizar as informações que nelas constam ao preencher o que é solicitado pela Receita Federal.

Pessoas que tenham investimentos não tributáveis deverão apenas lançar suas informações na ficha de “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis” e investidores cujas operações tenham cobrança de valor por parte do governo usufruirão dos dados da nota de corretagem para informar corretamente quanto lucraram ou perderam e quanto foi pago ao Fisco através de DARFs, em decorrência do investimento.

Existe algum jeito mais fácil de pagar imposto e declarar no IRPF sem a nota de corretagem?

Na verdade, existe sim! Você pode utilizar o Velotax! 

Por mais que o processo na Receita Federal seja bastante burocrático e te exigir downloads de programas, gerar o DARF mensal na plataforma do Velotax é super simples!

Entre na plataforma

A forma mais simples de emitir seu DARF é pela plataforma do Velotax! Você pode utilizar a nossa plataforma acessando velotax.com.br

Clique em “Começar agora”

Clique em “Começar agora” e faça um cadastro rápido, inserindo o seu CPF e e-mail ou clique em “Entrar” e faça o seu login, se você já for um Velotaxer e tiver o seu cadastro na nossa plataforma!

Calculadora

Dentro da plataforma, selecione no centro da tela qual imposto deseja calcular.

Integração

Integre a nossa plataforma com a sua conta da B3 para um preenchimento automático de todas as suas operações ou continue sem integrar com a B3 para preencher manualmente, o que não é recomendado, já que você pode acabar cometendo erros sem nem mesmo se dar conta.

Selecione o mês 

Selecione o mês para ter um cálculo automático do imposto devido com aquelas operações.

Emita o DARF!

Confira as operações e clique em “Emitir nova DARF” quando for o caso ou “Salvar sem emitir DARF” quando não houver imposto mensal a pagar.

Pague o documento.

Você pode pagar a guia DARF da forma que for mais fácil para você. O Velotax te fornece as mais variadas opções: boleto, cartão de crédito ou PIX!

Viu só? Emitir e pagar DARF mensal não é tão complicado!

E é importante lembrar: pagando os seus DARFs ou salvando as suas informações quando não houver DARF a pagar da forma correta mensalmente, você não precisa se preocupar com nova tributação nem com a inserção desses dados na declaração anual do imposto de renda!

Lembre-se de manter todos os comprovantes dos pagamentos dos DARFs por no mínimo 5 anos, já que este é o prazo que a Receita Federal tem para questionar suas declarações!

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