Imposto de Renda não é um assunto simples e sempre gera muitas dúvidas. Uma das principais dúvidas é sobre a tributação da renda fixa. Leia o artigo para entender mais!
O conceito de alíquota está entre os mais importantes para os investidores e até mesmo para o público em geral.
Ainda, o Brasil é conhecido por uma estrutura tributária complexa e de difícil compreensão até mesmo por contadores e outros profissionais da área.
Neste artigo, você vai aprender mais sobre a renda fixa, quais os diferentes tipos, como funciona a tributação e suas alíquotas, etc
O que são investimentos de renda fixa?
Renda fixa é todo tipo de investimento que tem regras de rendimento definidas antes. Na hora de aplicar, o investidor já fica sabendo o prazo e a taxa de rendimento ou o índice que será usado para valorizar o dinheiro investido.
Por exemplo, ele sabe que vai receber 2% ao ano ou o quanto variar a inflação. É um negócio com rendimento mais previsível que a renda variável. É um investimento indicado para todo tipo de perfil.
Quais são os tipos de renda fixa?
Poupança:
Ainda é a aplicação mais popular do país. O rendimento é mensal, sendo atualizado sempre na data de abertura. Contudo, vale lembrar que o rendimento da poupança é extremamente baixo quando comparado a outros investimentos na renda fixa.
Tesouro Direto:
Nessa aplicação o emissor é o governo federal.
Há títulos prefixados, como o Tesouro Prefixado, e títulos pós-fixados, como o Tesouro Selic ou o Tesouro IPCA+.
CDBs e RDBs:
São exemplos de aplicações de renda fixa em títulos de bancos. Saiba mais sobre o CDB neste artigo do blog.
Debêntures e Notas Promissórias:
São exemplos de aplicações em títulos de renda fixa de empresas. Esses investimentos são isentos de imposto de renda. Saiba mais sobre eles neste artigo do blog.
LCIs e LCAs:
Também é como emprestar dinheiro para o banco em troca de uma taxa de juros (o rendimento do título). Saiba mais sobre o LCI e LCA neste artigo do blog.
Fundos de investimento:
Também é possível aplicar em renda fixa por meio de fundos de investimento. Da mesma forma que os ativos de renda fixa se dividem em prefixados e pós-fixados, os fundos de investimento renda fixa também se dividem nessas duas categorias. Também há fundos de renda fixa que investem apenas em títulos do governo e fundos de renda fixa que investem em títulos privados, os chamados renda fixa crédito livre.
Qual a rentabilidade da renda fixa?
A rentabilidade varia de acordo com o investimento feito e, apesar do nome, não há sempre garantia de uma renda fixa. O investimento pode ser de dois tipos com relação à forma de definir o rendimento.
Prefixado: o dinheiro investido vai render uma taxa exata combinada e fixa, já acertada na hora da aplicação.
Pós-fixado: o dinheiro investido vai render de acordo com a variação de algum indicador, como a inflação ou o CDI. Ou seja, não há um percentual garantido.
Para entender a diferença entre a renda fixa e a renda variável, veja este artigo do blog.
Como funciona a tributação?
Existem investimentos em renda fixa que são isentos de imposto de renda, como é o caso dos LCIs, LCAs, CRIs, CRAs e debêntures incentivadas. Contudo, vale lembrar que o fato de o ativo ser isento de imposto de renda não significa que este ativo seja melhor ou pior: o ativo deve ser analisado como um todo – risco, rendimentos, tributação, etc.
Além desses investimentos, outros investimentos de renda fixa como Tesouro Direto, CDBs, etc seguem uma tabela de tributação regressiva, que varia conforme o tempo em que os valores são resgatados do investimento:
Com todas essas diferenças entre esses tipos de investimento, acho que você já entendeu: o melhor é diversificar a sua carteira e investir tanto em renda fixa como em renda variável, adaptando o percentual de acordo com seus objetivos.
Além disso, vale lembrar que todos os seus investimentos precisam ser inseridos na Declaração Anual de Imposto de Renda.