Renda Fixa ou Renda Variável: como escolher e qual a sua tributação? 4 diferenças entre elas.

por | 20 out 2022 | Bolsa de valores, DARFmensal, Renda Fixa

Escolher entre renda fixa ou renda variável pode ser um grande desafio. Cada investimento e cada categoria apresenta rendimentos, características e tributações diferentes. 

Para a maioria das pessoas, os ativos da bolsa de valores podem trazer retornos mais elevados. Porém, existe um grande medo relacionado ao risco.

Em contrapartida, os investimentos de renda fixa são conhecidos pela sua segurança e retornos estáveis.

Se você está começando agora, o primeiro passo é entender que você não precisa escolher! Você pode investir na renda fixa e na renda variável ao mesmo tempo.

A diversificação pode ser o caminho para o sucesso. O segredo é adquirir conhecimento para investir com sabedoria e entender onde você está aplicando o seu patrimônio.

Neste artigo, você vai entender tudo sobre as diferenças entre as duas categorias.

Independentemente da sua escolha e de quanto você vai investir em cada uma, é importante sempre lembrar que você vai precisar declarar no seu imposto de renda anual!

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Quais as principais diferenças entre Renda Fixa e Renda Variável?

Rentabilidade e risco

Na renda fixa, o investidor sabe previamente qual será a rentabilidade do ativo. Ou seja, ele tem previsibilidade sobre quanto o dinheiro irá render no momento da compra.

Já na renda variável não há previsibilidade: o preço dos ativos pode sofrer variações o tempo todo. E são vários os fatores que influenciam os ativos de renda variável, como a economia do país, a taxa de juros e o cenário político.

Portanto, uma das principais diferenças entre os dois tipos de investimento é o risco, que na renda variável é muito maior.

Mas atenção: o risco não é zero em investimentos de renda fixa e nem precisa ser considerado um risco tão alto assim na renda variável.

Segurança

Um ponto que garante mais segurança aos ativos de renda fixa é a garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Para valores de até R$1 milhão por CPF, sendo R$250 mil por entidade (banco ou corretora), ele garante o pagamento caso o emissor quebre.

Em contrapartida, os ativos de renda variável trazem a possibilidade de maior rendimento, principalmente quando levamos em consideração o tempo. Geralmente, no mundo dos investimentos, quanto maior o risco, maior a possibilidade de ganhos.

Então, se você é um investidor arrojado e abre mão de alguma segurança pela possibilidade de rentabilidade, a renda variável pode ser para você.

Indicador de rendimento

Os investimentos de renda fixa se baseiam na movimentação de alguns indicadores, como Selic, CDI, IPCA e IGPM.

As taxas e preços dos títulos variam diariamente até a data de vencimento e isso pode acontecer por diferentes motivos. Porém, essas variações (ganhos ou perdas) causadas por um mecanismo chamado “marcação a mercado” só são colocadas em prática caso o investidor decida resgatar (vender) o ativo antes do prazo final. Caso contrário, receberá a remuneração que foi acordada no momento da aplicação e, por isso, não importará a oscilação ao longo do período.

Já o investimento em renda variável é impactado por flutuações menos específicas e esperadas, pois não é necessário que algo atinja diretamente a ação, como um problema na empresa provedora. Uma alteração na economia pode ser o suficiente para que a ação suba ou desvalorize.

Como já falamos, seja ainda mais estratégico: invista em renda fixa e renda variável ao mesmo tempo e adeque a quantidade conforme o seu perfil.

Tributação

Outro ponto que pode ser bastante diferente entre os investimentos de renda fixa e renda variável é a sua tributação.

Existem investimentos em renda fixa que são isentos de imposto de renda, como é o caso dos LCIs, LCAs, CRIs, CRAs e debêntures incentivadas. Contudo, vale lembrar que o fato de o ativo ser isento de imposto de renda não significa que este ativo seja melhor ou pior: o ativo deve ser analisado como um todo – risco, rendimentos, tributação, etc.

Além desses investimentos, outros investimentos de renda fixa como Tesouro Direto, CDBs, etc seguem uma tabela de tributação regressiva, que varia conforme o tempo em que os valores são resgatados do investimento:

Tabela IR regressiva renda fixa

Já no caso da renda variável, a tributação varia de acordo com o tipo de operação: day trade – que são as operações iniciadas e finalizadas no mesmo dia, ou seja, compra e venda ou venda e compra no mesmo pregão da bolsa de valores – ou swing trade – as chamadas operações comuns.

Vale lembrar que somente será objeto de tributação o lucro tido com a venda dos ativos, sendo que os dividendos são isentos de imposto de renda. Outro caso de isenção é a venda de ações em valor inferior a R$20 mil mensais.

Fora esses casos, as operações realizadas em day trade serão tributadas à alíquota de 20%, enquanto as operações comuns sofrem uma mordida do leão de 15%.

Essa regra só não é válida para o caso dos Fundos Imobiliários que, independentemente da operação, terão seu lucro tributado em 20%.

Com todas essas diferenças entre esses tipos de investimento, acho que você já entendeu: o melhor é diversificar a sua carteira e investir tanto em renda fixa como em renda variável, adaptando o percentual de acordo com seus objetivos.

renda variável

Independentemente de qual você se identifica mais, vale ter sempre em mente que o ideal é diversificar a sua carteira de investimentos.

Além disso, vale lembrar que todos os seus investimentos precisam ser inseridos na Declaração Anual de Imposto de Renda.

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