Saber como funciona o Imposto de Renda investindo na bolsa é muito importante para estar em dia com o Leão e não correr o risco de perder seus ganhos na malha fina. Saiba tudo sobre o IR de bolsa lendo este artigo.
O Brasil é conhecido por ter uma estrutura tributária complexa e de difícil compreensão até mesmo por contadores e outros profissionais da área.
Para não correr o risco de cair na malha fina e acabar perdendo seus rendimentos, é preciso saber como e quando é necessário calcular, pagar e declarar o imposto dos seus investimentos.
Neste artigo, você vai aprender mais sobre o imposto de renda investindo na bolsa, quais os diferentes tipos, quais os riscos, como funciona a tributação e muito mais.
Quando pagar IR investindo na bolsa?
É importante lembrar que nem todos os investimentos têm incidência de Imposto de Renda. Investir nessas opções isentas de tributação pode ser uma iniciativa interessante para o seu bolso, mas é importante lembrar que a declaração no imposto de renda é obrigatória e não pode ser esquecida.
Só o fato de investir na Bolsa de Valores já torna a pessoa obrigada a declarar o IR, seja qual for o valor investido. Mas para isso, você pode contar com o Velotax!
Entre pagar e declarar o Imposto de Renda existe uma certa diferença. Estão isentos de pagar, mas não da declaração do imposto de renda os lucros tidos com operações swing trade de ações e ouro até R$20 mil mensais.
Outros ativos e operações day trade não contam com isenção.
Quais são os tipos de ativos investindo na bolsa?
Ações:
É um papel que representa o menor pedaço de uma empresa que oferece sociedade aos investidores. Assim, quem adquire uma ação se torna sócio da empresa. A ação é negociada na bolsa, sendo que seu valor pode subir ou cair de acordo com o interesse dos investidores.
Existem ainda ações que são isentas de imposto de renda até 2023, veja neste artigo.
Fundos de Ações:
Fundos de investimento que investem em ações e outros ativos que têm renda variável.
Ouro:
O metal negociado por meio de contratos na Bolsa ou mesmo o ativo físico, comprado por exemplo em gramas, tem sua cotação variável, podendo se valorizar ou se desvalorizar conforme as condições de mercado.
Câmbio:
Investimentos em moedas, como dólar, euro ou libra, são aplicações de renda variável. Fundos de investimento que aplicam nesses ativos também são renda variável.
Derivativos:
São contratos negociados em Bolsa. O valor desse contrato depende de um outro ativo, que pode ser físico (como uma ação de empresa, o ouro, o café), ou financeiro, como índice da Bolsa ou uma taxa de juros.
Qual a tributação de IR investindo na bolsa?
No caso da renda variável, a tributação varia de acordo com o tipo de operação: day trade – que são as operações iniciadas e finalizadas no mesmo dia, ou seja, compra e venda ou venda e compra no mesmo pregão da bolsa de valores – ou swing trade – as chamadas operações comuns.
Vale lembrar que somente será objeto de tributação o lucro tido com a venda dos ativos, sendo que os dividendos são isentos de imposto de renda.
Também são isentas de Imposto de Renda as operações swing trade com ouro ou ações até R$20.000,00 mensais.
Fora esses casos, as operações realizadas em day trade serão tributadas à alíquota de 20%, enquanto as operações comuns sofrem uma mordida do leão de 15%.
Essa regra só não é válida para o caso dos Fundos Imobiliários que, independentemente da operação, terão seu lucro tributado em 20%.
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